Sobrevivi para contar.

Olá família, é a Tati.
Vim aqui registrar alguns acontecimentos de minha pequena família e alguns de meus pensamentos...
Ainda estamos tentando nossa vaga na BYU, apesar de constantes melhoras  nas notas do Plínio, ainda não temos nada certo! Portanto people, don´t press.
Paulinho está rumo ao oitavo mês de vida e me alegro com cada nova descoberta, conquista e trejeitos do meu filho. Hoje desvendou a casa toda com seu andador e passou aproximandamente 20 minutos indo e vindo ao quartinho da bagunça, olhando tudo com muita atenção, já que é a parte da casa que ele não tem costume de estar. Puxou as roupas que estavam em cima do cesto ao chão e deixou suas pequenas pegadas pela área já que tinha uma poça de água da máquina. Pensei: Se minha mãe visse isso, iria correndo passar um pano, mas logo me lembrei do recente texto que ela mesmo me lera falando sobre "casa suja" (ou algo do tipo), que ouviu pelo programa "Mais você"...lá dizia para aproveitarmos mais a vida sem nos importarmos sempre com a casa arrumada e que casa arrumada que nem de revista, não tem vida... e nesse pequeno momento foi exatamento o que senti: enorme alegria por ter um pequeno bebê sujando o meu chão, derrumando minhas roupas e encantado por se movimentar pela casa sozinho, descobrindo novos horizontes.
Fiquei tão grata ao Pai Celestial pela minha vida, pela minha família e pelas minhas experiências...de certa forma, por estar eu acabando de ler um excelente livro ("Sobrevivi para contar"), estava com a alma repleta.
Recomendo à todos, pois com certeza, essa leitura aumentou minha fé, espiritualidade, amor e desejo de perdoar.
Conta-se nele, a história de uma mulher africana, especificamente de Ruanda, que sobreviveu ao massacre de seu povo em 1994, quando o país sofreu um dos mais sangrentos genocídios da história. Alguns conflitos étnicos se transformaram em um holocausto, onde aproximadamente um milhão de ruandeses foram barbaramente assassinados da noite para o dia por seus próprios visinhos, amigos e colegas pertencentes à tribo rival.
Se puderem, leiam.
Imaculée Ilibagiza é agora uma de minhas heroínas em quem tentarei me inspirar.
Saudades de todos.
Beijos e boa leitura.
Tati.